sábado, 12 de março de 2011

Dom - prólogo

Em uma rua pouco movimentada no meio da favela, ouviam-se muitos gritos. Porém, a pessoa que gritava estava levemente amordaçada, com os punhos amarrados nas costas e correndo para pedir ajuda na rua. Também sangrava muito devido a uma facada que levara no lado.
– Socorro, me ajudem! – tentava gritar, desesperada.
Atrás dela, um ser desprezível corria com uma arma apontada para ela.
Por coincidência, no outro lado da rua, um rapaz estava passando quando a mulher o viu.
– Me ajude filho, me ajude! – disse, fazendo alguns gestos.
O rapaz logo percebeu do que se tratava e foi em direção da mulher. O homem que vinha com a arma na mão não viu o rapaz se aproximando da mulher e disparou nove tiros nas costas dela.
– Oh! Oh! Ahhhhh! – gritou a mulher, sentindo cada bala transpassar seu corpo como um silencioso raio. Caída no chão, ela olha o rapaz e murmura – Maldito, maldito e ingrato filho. Sua deficiência é pouco para você – logo após dizer isso, morreu sentindo um último tiro perfurar a parte inferior de trás de seu crânio.
O rapaz parou e assistiu o homicídio, perplexo. Quando o homem finalmente viu o rapaz, eles trocaram olhares. O rapaz começou a correr e conseguiu sair da mira da arma do assassino. A polícia chega e o homem foge como um ágil gato, se escondendo pelas sombras.
Continua...

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