sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Eleições - Governo e Presidência

Esta semana começou a ser veiculada na TV e no rádio o horário eleitoral obrigatório. Como sempre, a TV e o rádio adaptam sua programação a isso e muitas pessoas ‘pouco instruídas’ reclamam, dizendo que o jornal ficou mais cedo e não consegue vê-lo, ou que a novela encurtou, entre outras reclamações banais.
O horário eleitoral é um meio que nós, cidadãos eleitores, temos para escolher o nosso candidato. É claro que nossa escolha não deve se restringir ao que os candidatos mostram na TV ou no rádio, pois temos que fazer nossa parte também! É bom investigar a vida social e política do mesmo. Graças a pressão popular e o apoio da CNBB, nossos queridos e prestativos deputados votaram o ‘Ficha limpa’, aprovando-o. Anteontem eu escutava a rádio Band News FM quando ouço o âncora Boris Casoy dizendo que o ‘Ficha limpa’ seria válido para essa eleição e que agora era lei. Quando vocês forem escolher seus candidatos, antes de votar neles, visitem este site e verifiquem suas fichas.


Os debates políticos que as emissoras de TV e rádio produzem são cruciais para a escolha dos cargos mais importantes na política, como governador e presidente, pois temos a oportunidade de observar a atitude e a postura dos candidatos quando confrontados e questionados quanto as suas propostas e as suas ações realizadas quando tiveram a oportunidade de estar no comando, seja do país ou do estado.
O primeiro debate promovido pelo grupo Bandeirantes na TV foi um debate calmo, sem desentendimentos ou coisas do gênero. A meu ver, os candidatos se avaliaram naquele momento, observaram se cometeriam algum erro ou deslize. Os presidenciáveis tiveram uma conduta à altura do cargo.
O debate dos candidatos ao governo de São Paulo eu não pude ver, pois estava na faculdade, mas pelo que pesquisei sobre o mesmo, os candidatos tiveram a mesma postura dos outros do primeiro debate.
Agora sim, o ponto onde eu queria chegar: o debate dos presidenciáveis na internet (transmitida pelo site da UOL, que pertence ao grupo do Jornal Folha de São Paulo). Fiquei sabendo que o nosso adorável ex-governador e ex-prefeito de São Paulo, José Serra (ou, Zé Serra, como os marqueteiros estão propondo que se apresente nestas eleições) não se saiu muito bem. Havia um grupo de pessoas que não o apóiam na entrada do local onde ocorreu o debate fazendo um protesto contra o candidato.
Até eu, se estivesse lá, protestaria contra esse político. Graças a ele eu perdi preciosos meses de aula quando estava no ensino médio, pois o mesmo não queria atender aos professores que faziam greve. Graças a ele e ao seu partido, que governa o Estado de São Paulo há quase duas décadas, o ensino público está acabando. A saúde é outra coisa terrível. Uma consulta com um especialista ou um simples exame demoram meses, senão anos, para se marcar. Uma cirurgia então...
Onde já se viu um representante do povo que foi eleito para atender o povo não querer fazê-lo? Quando houve aquela ‘desinteligência’ entre as polícias militar e civil, onde estava o governador para resolver esse problema? Ele não foi, e sim mandou um representante seu dialogar com os líderes das duas polícias.
Outro evento marcante foi quando os professores estavam em greve e o presidente Lula estava em São Paulo. O governador pediu ao presidente que conversasse com a classe, mas Lula disse que, nessas ocasiões, o povo quer falar com determinada pessoa, e essa pessoa era ele. Final da história: um representante do governador conversou com a classe.
Porque é tão difícil ter um diálogo aberto com os sindicatos e atender aos seus pedidos? Será que os professores da rede pública e os mestres e doutores da USP estão querendo explorar o Estado? Será que não veem que a qualidade do ensino decai com tantas greves?
O pior pecado do PSDB e de seus candidatos é a criação de pedágios. Além de serem altíssimos os valores dos pedágios, o governador e seus secretários estão acima da lei, é incrível!
Há uma lei que determina que num raio de determinados quilômetros a partir do marco zero, ou seja, da Praça da Sé, não haja pedágios. Em todas as saídas do rodoanel há pedágio, e na rodovia Pres. Castello Branco também. A prefeitura de São Paulo está obrigando os caminhões a não circularem nas marginais e nas principais avenidas, fazendo-os pegar o rodoanel. A desculpa é melhorar o transito da capital, mas as melhorias são mínimas e a população quase não as sente.
Agora pensem comigo: os caminhões pagando vários pedágios (e pedágios caros – um dos maiores do mundo –, ainda mais pagando por eixo!), fará com que as transportadoras cobrem mais pelo transporte de carga, isso acarretará no aumento do valor do produto para a empresa que contrata tais serviços, e isso terminará no aumento final da mercadoria ao consumidor, que arcará com a diferença.
Vamos pensar outra situação: temos parentes morando em Bauru, interior de São Paulo, e você mora em Osasco. Você pegará o Rodoanel, pagando um pedágio barato, mesmo assim um valor a mais do que você já está gastando com combustível e outros gastos para efetuar a viagem. Você entra na Rod. Castello Branco. Passa por inúmeros pedágios, que tem em média R$8,00. No final do dia você retorna e ainda paga alguns pedágios também (imaginem, você paga indo e voltando!). Chegando em casa, você vê que gastou algo em torno de R$80,00 em pedágios além do combustível. Aí vem o começo do ano e aquela famosa cartinha chega a sua casa: IPVA. Vale a pena realmente pagar IPVA?
Dose certa e genéricos, duas ações que Serra e PSDB se orgulham tanto, são ótimos benefícios para a população carente, não há o que reclamar. A criação dos AMEs também. São prédios lindos, modernos, com tecnologia de ponta. Mas de que vale tomar essas medidas se os outros hospitais faltam médicos? Se a qualidade do atendimento à população é quase zero? Se os funcionários desses hospitais não fazem seu trabalho com seriedade? Faço essa última pergunta por que ano passado minha mãe foi fazer um exame em um hospital estadual e não foi atendida, pois disseram não haver nada marcado. Ela havia feito jejum e tomado alguns remédios laxativos, conforme o indicado pelo médico. Realmente não havia nada marcado? Realmente não foi possível fazer um encaixe, levando em consideração as circunstâncias?
Fatec e Etec. Outras duas boas ideias que vieram do PSDB. Mas há um porém: quem terá acesso a elas? Como um aluno da rede estadual conseguiria entrar na Fatec se para tal é necessário realizar uma prova, tendo como conteúdo as disciplinas do fracassado ensino médio? Não dá para pensar em ensino superior ou ensino técnico sem antes passar no ensino fundamental e médio!
Você não constrói uma casa a partir do teto, primeiro temos que fazer a base, depois levantar as paredes e depois chegar ao teto. As medidas que estão sendo tomadas em todas as áreas da vida pública – segurança, saúde, educação, meio ambiente, emprego, agricultura – são paliativas!
Nossos políticos estaduais estão a fazer um bolo de barro, cheio de minhocas e vermes, enfeitando-o com coberturas de chocolate, doce de leite e coco ralado, deixando nosso Estado com uma bela aparência para servir de propaganda para conseguirem votos no Brasil e transformar nosso país, que está indo tão bem econômica, industrial e internacionalmente, para ficar igual o fracassado estado de São Paulo.
Por mais que eu goste de viver em São Paulo, tenho nojo e repudio esse estado. Por ser o estado mais rico do país, era para ser um exemplo para o resto do Brasil. Pena que isso perdurará por mais quatro anos, e mais quatro, e mais quatro, e assim até que um câncer venha e consuma outro governador, assim como aconteceu com Mário Covas.
Nem Mercadante, nem Russomano, nem Mancha, nem nenhum outro candidato jamais será governador desse estado. O povo é masoquista, gosta de sofrer, mas nunca para de reclamar!
Espero conseguir colocar algumas pessoas a pensar em seu voto.
Enquanto isso, que venha Geraldo Alckmin mais uma vez! E de novo, e de novo, de novo...
Meu consolo, em meio a toda essa falta de respeito e atenção, é que a presidência não será de ‘Zé Serra’! Um homem que não cumpre a palavra, que não atende o povo, que desrespeita o trabalhador (pedágio abusivo + IPVA é um desrespeito!) e que destrói a base de uma sociedade (educação), não merece ocupar um cargo tão alto!
Não importa o que ele diga ou prometa, o povo brasileiro sabe em quem votar! Eu tenho fé que esse calhorda jamais chegará à presidência! Oito anos de FHC foram o suficiente para arruinar o país.

domingo, 15 de agosto de 2010

Projeto ‘Mousse de Yakult’

Rótulo de 1 unidade
Rótulo de 4 unidades

O projeto ‘Mousse de Yakult’ foi desenvolvido a pedido de minha vizinha que cursa Administração e precisava de um produto novo ou uma variação de um produto existente para realizar a apresentação de um trabalho. Como briefing recebi as seguintes instruções: fazer um rótulo de um mousse feito a partir de Yakult para potes unitários e potes de quatro unidades, criar a marca desse novo produto e montar um simples anúncio. Para completar, recebi carta branca para criar o rótulo da maneira que eu quisesse, embora tivesse duas regras para seguir.
Procurei usar cores leves e suaves, de modo que as mesmas lembrassem o produto de origem, o leite fermentado Yakult. Em questão de tempo, o rótulo foi produzido em menos de um dia.

Anúncio de ¼ página
O anúncio foi idealizado e produzido seguindo a idéia de raciocínio do rótulo do Mousse de Yakult, com cores suaves, exibindo o produto de maneira agradável ao consumidor. Há alguns erros em minha linguagem visual, eu não nego, mas devemos levar em consideração que eu havia acabado de terminar o segundo semestre de design digital e não havia conhecimento suficiente sobre marcas e produtos.


Publicação de meus trabalhos...

Aos poucos irei postando em meu blog alguns trabalhos que realizei dentro e fora da faculdade com suas respectivas explicações e definições. Divulgando meu trabalho, espero encontrar pessoas interessantes para trocar idéias, mostrar meu talento e, consequentemente, ser contratado para desempenhar minha função de designer.

O primeiro post!

Bem, vamos lá...


Estou fazendo minha primeira postagem e nem sei bem como começar. Acho que seria bom falar sobre minha formação acadêmica. Pois bem... Eu estudei em escolas públicas, tirava boas notas e muitas vezes era tido como o 'exemplar' da turma, juntamente com o meu grupo de amigos (foto abaixo). Sempre procurei me envolver com pessoas que me acrescentassem, e não que me sugassem, como tantos desleixados que existem em todos os lugares, desde escolas a escritórios.

(Atrás da esquerda para direita: Eu, Hiorrane e Alan. Na frente na mesma ordem: Tamires, Thaís, Raquel e Pâmella)



Terminando a escola, engatei a entrada em uma universidade, tentando na USP, na UNESP e na Federal de São Paulo, obtendo resultados não satisfatórios. Minha última alternativa foi usar a nota do ENEM - 80 pontos - e tentar uma bolsa. Antes de mais nada, realizei uma pesquisa procurando as melhores universidades do Estado tendo como parâmetro de escolha a nota do curso no ENADE e a localização, uma vez que várias conduções até a faculdade juntamente com os gastos decorrentes do curso ficariam inviáveis á minha condição.


Segundo uma pesquisa (http://www.webdiario.com.br/?din=view_noticias&id=25887&search=), o UNIFIEO estava como o 7ª colocado entre os melhores centros universitário no Estado de São Paulo, então foi a primeira escolhida. Depois veio a Uniban, entre as minhas escolhas, e mais três centros universitários. Com a ajuda do Programa Universidade para Todos - Prouni - consegui matricular-me na UNIFIEO com bolsa integral.


No momento estou cursando o quarto semestre, tenho como média 8 pontos em minhas avaliações, e sigo firme, aprendendo e ampliando minha bagagem cultural.


Nos últimos dois mses venho fazendo inúmeras entrevistas, entretanto não sei o que as empresas buscam, pois não obtenho retorno de resposta. Eu procuro ser cordial, direto, claro e verdadeiro, expondo minhas idéias e mostrando minhas habilidades. Gostaria que a pessoa, pelo menos, me retornasse um e-mail dizendo o porquê do descarte, ou melhor, que me diga que não fui selecionado, pois as últimas empresas sequer dão uma resposta negativa.


Para finalizar, posso dizer que este sou eu, claro, direto e franco.